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Entre liberdade e responsabilidade

São 1001 oportunidades de caminho a nossa frente. Você tem a possibilidade de escolher a todo momento uma vastidão de coisas, como onde estudar, onde viver, qual smartphone comprar, tipos de roupas, locais para viajar, e assim por diante.

Até mesmo diante das escolhas mais importantes da vida, como por exemplo escolher o parceiro, já não somos obrigados a seguir um único caminho como assim o era com nossos avós e, em menor grau, com nossos pais. Temos a liberdade de escolha, porque nada parece ser escrito para nós.

É uma grande liberdade. Mas é também uma grande responsabilidade.

Quando alguém escolhe para nós, podemos nos sentir presos, talvez vítimas de uma grande injustiça. Contudo se lá na frente as coisas começam a dar errado ou não saírem como se esperava, já temos o culpado, e inevitavelmente nos consideramos inocentes, porque não tínhamos como fazer qualquer tipo de escolha e a situação já estava imposta.

Todavia, quando, hoje, nos é dito que o mundo é nosso playground e que podemos escolher por ser, fazer, com quem e o que nós preferirmos, toda a responsabilidade por esta escolha será nossa, se nós cometermos os erros.

O limbo de confusão

Neste ponto, portanto, muitas pessoas não conseguem tomar escolhas. Presas pela confusão de terem que escolher entre muitas coisas. Ficamos presos em um limbo de confusão e dúvidas.

Procuramos mentir para nós mesmos, que não necessariamente precisamos escolher um caminho para nós, porém a momentos na vida que não se pode fugir de decidir, mesmo que seja perigoso, que tenhamos que assumir riscos, pois presos no limbo da confusão não estamos vivendo.

A grande pergunta é como fazer para tomar estas decisões?

Tomar um caminho é simples. Mas fazê-lo implica sentir-se preparado para tomá-lo, ser segundo suficientemente dentro de si mesmo e de sua capacidade de ser capaz de tomá-lo. Muitas vezes, por diversas razões, sejam elas problemas familiares ou experiências negativas de vida, que vão nos deixando machucados, pode tornar ser colocados para nós obstáculos externos, e principalmente, internos, muito difíceis de se superar.

Para se escolher, em primeiro lugar, é necessário que cada um de nós seja capaz de voltar o olhar para dentro e poder perceber quais as partes de nosso interior que mais gostamos e admiramos, e também olhar para partes menos brilhantes e sermos capaz de tolera-las e desenvolver-nos para utiliza-lás criativamente a nosso favor.

3 passos que podem nos ajudar nos momentos de escolha

Podemos passar por três passos para escolher um caminho, sem nos tornarmos prisioneiros de um limbo de confusão dentre mil escolhas a se tomar e nos dar a oportunidade de tomar um caminho e não olhar muito para trás, com lamentação.

1. Dê a si mesmo a chance de perder

Um erro não é o fim do mundo se você pode usar o que deu errado para construir a sua experiência.

Existe um velho ditado popular onde se diz: "é errando que se aprende." Uma frase, que parece ser tão obvia, mas que muitas vez a escutamos e passamos despercebidos pela sabedoria que conte. Pensando no mundo de hoje com exigência da vez mais pelo sucesso, como se dissessem "Façam certo de primeira". É evidente que todo erro trará uma consequência, mas entre é no erro que se adquirem as experiências.

Lembre-se mais ou menos de como é aprender a andar de bicicleta: caímos diversas vezes, e vamos aprendendo a compreender o mecanismo de funcionamento do dispositivo da bicicleta, aprendendo a deixá-la em equilíbrio e como se mover. Mas para isso assumimos o risco de entrar a todo tempo em rota de colisão dolorosa com o asfalto. O erro nos ajuda a entender como corrigir o nosso curso e fazer algo diferente na próxima vez. Faz-nos sentir e nos ajuda a evoluir e progredir em nosso caminho.

O primeiro passo então é se tornar amigo dos erros.

2. Procure enxergar as alternativas viáveis, dentre as estradas que tem pela frente.

Em outras palavras, substitua as queixas por projetos viáveis. Reclamar sobre as coisas é muito mais fácil que sonhar e correr atrás dos nossos sonhos. Acima de tudo, escolher é assumir uma responsabilidade. Nisto é muito mais fácil reclamar da sociedade, das crises atuais da modernidade. É preciso levar em conta a realidade a qual cada um esta inserido, mais isto não pode ser motivo para travar a pessoa e colocá-la em ponto de somente enxergar o lado negativo de tudo e ficar paralisada em reclamações permanentes sobre como as coisas lhe são difíceis.

Opte por analisar os seus sonhos e de passos viáveis em sua direção.

3. Cuidar do seu bem-estar psicológico é um compromisso diário

Quando foi a ultima vez que você realmente olhou para dentro de si e se perguntou como estou hoje? Quem sou eu e como estou?

Nos deparamos sempre nos perguntando, " o que eu faço agora?" mas não retiramos um tempo para ver como estamos e quem somos. Atualmente se fala muito em combate à ansiedade, ao stress e a depressão. Porém muito pouco é dito muitas vezes sobre evitar estes problemas psicológicos. É necessário saber dedicar momentos em meio a turbulência de nossas atividades diárias a nos mesmos para refletirmos sobre nós. O bem-estar psicológico, pode ser construído no dia a dia, através da adoção de uma atitude, de um ponto de vista, de forma eficaz para lidar com os problemas diários . Ao treinar nossa flexibilidade mental, entrar em contato com nossas emoções sem medo, dando-nos um espaço. Espaço este essencial para lidar com todos os compromissos e o com frenesi diário que muitas vezes parece nos dominar.

"Com grande poder, vem grande responsabilidades." E, de fato, este mundo tão cheio de alternativas nos dá uma grande potência, para escolher por nós mesmos. Uma grande responsabilidade, é claro, mas mesmo assim cheio de vida.

Divirta-se!


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