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Jamais entre em uma discussão sem considerar isso.

Olhamos para o fenômeno a partir do nosso ponto de vista, considerando a nossa experiência simbólica com o mesmo; é uma experiência individual e, ao mesmo tempo, coletiva. Se observarmos a nossa história pessoal, conseguiremos estabelecer (correlações, elementos similares) com histórias expostas em mitos, contos de fada, lendas, fábulas, parábolas. Existem imagens arquetípicas, ou seja, padrões universais – para todas as pessoas são transmitidas as mesmas imagens arquetípicas básicas, que serão moldadas por nossa experiência consciente.

No entanto, as memórias afetivas e os significantes que correlacionamos são diferentes para cada ser humano. A título de exemplo, gêmeos idênticos podem ter tido diversas experiências similares com os pais, mas nunca iguais. Muitas vezes, um pode se apresentar mais tímido e o outro, ser mais extrovertido. Ou um é mais sossegado e o outro, mais bagunceiro. A razão estaria na plasticidade cerebral, ou seja, na capacidade de o cérebro se adaptar a novas funções. Nosso cérebro, que não vem finalizado e acabado, estabelece, ao longo da vida, diversas conexões , conforme as experiências que cada um passa.

Esta reflexão foi colocada para chegar ao seguinte ponto: O QUE É A VERDADE?

A verdade é inatingível a qualquer ser humano! O que formulamos são interpretações da realidade. Esta interpretação é vinculada a cada um e, alguma vezes, podem ser harmonizar com a "verdade" de outros, formando um ajuntamento por compatibilidade ou, e de outra perspetiva, caso estas "verdades" se distanciam , podem criar conflitos.

Enfim, ao entrar em uma discussão não desconsidere o ponto de vista do outro, até porque os dois podem ter sua parcela de razão. A verdade nunca poderá ser percebida em sua totalidade. Como diria o célebre pensador Sócrates: "Só sei que nada sei".

André Paiva - Psicólogo Clínico CRP 04/ 46036 (35) 9 9935-9470 / 9 8428-4209


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